domingo, 7 de fevereiro de 2010

MY FAIR LADY, com Bibi Ferreira e Paulo Autran

























Meus caros, esta é mais uma daquelas gravações inestimáveis em LP que sumiram das lojas há décadas e que provavelmente não chegarão jamais ao cd por conta da estreiteza cultural e artística daqueles que detém os direitos sobre essas pérolas. Estou falando da gravação original de MY FAIR LADY — ou "Minha Querida Lady", tradução curiosa que recebeu de Henrique Pongetti — com Paulo Autran, Bibi Ferreira e Jayme Costa, de 1962.

George Bernard Shaw
Mas antes, um pouco de história, porque
não adianta nada ter a gravação mas não ter idéia do que se está ouvindo.
Inspirado no mito de Pigmalião e Galatéa, o escritor irlandês George Bernard Shaw (1856/1950) escreveu a peça de teatro Pigmalião, em 1913. A inspiração, entretanto, não foi apenas mítica. É público e notório que Shaw criou a personagem Eliza Doolittle pensando na famosa atriz Beatrice Tanner, conhecida como "Mrs. Patrick Campbell" (mesmo depois da morte do marido e já casada com um outro sujeito). Campbell tinha frívolas ambições sociais que atrapalhavam sua carreira profissional e uma dicção afetada quando interpretava os clássicos de Shakespeare. O Professor Henry Higgins, por sua vez, nasceu da convivência de Shaw com vários professores diferentes de fonética, mas em especial com um filólogo chamado Henry Sweet, cujo temperamento não fazia jus a seu nome. Sweet era irritadiço e durante suas palestras, anotava nervosamente os erros e tropeços fonéticos de quem se atrevia a lhe fazer uma pergunta.

Mrs. Patrick Campbell, a primeira Eliza,
em 1914, e Wendy Hiller, a primeira Eliza
a falar inglês no cinema, em 1938
Por alguma razão, a estréia não foi nem na Inglaterra e nem nos Estados Unidos; ela foi traduzida para o alemão por uma amigo de Shaw e estreou em Viena, em outubro de 1913. Só chegou ao West End londrino em março de 1914, no Her Majesty's Theatre, que abrigava a companhia de Herbert Beerbohm Tree. E lá estavam Mrs. Patrick Campbell no papel de Eliza, e Tree no papel de Higgins, dirigidos pelo próprio Bernard Shaw. O mestre irlandês, segundo a lenda, era diretor dos mais temperamentais, e como o casal protagonista também era, não foram raros os dias em que o ensaio foi encerrado com alguém saindo no meio e batendo a porta, indignado.

Em 1938, o produtor romeno Gabriel Pascal levou Pigmalião ao cinema. Bernard Shaw, do alto de seus 82 anos, ficou tão feliz por ver a obra levada às telas pela primeira vez em seu idioma original (as duas versões anteriores eram em holandês e alemão) que não apenas roteirizou o filme como ainda escolheu a protagonista, Wendy Hiller. De quebra, escreveu a cena da festa especialmente para o filme. A direção de Pygmalion ficou a cargo de Anthony Asquith e do ator Leslie Howard, que também interpretou o professor Henry Higgins. O filme foi indicado a quatro Oscars: Melhor Filme, Ator, Atriz e Roteiro Adaptado. Venceu o último, premiando Shaw e os roteiristas Ian Dalrymple, Cecil Lewis e W.P. Lipscomb.

Correio da Manhã, 12/6/1942
Em 1942 foi a vez do Brasil conhecer a obra do mestre irlandês, e não poderia fazê-lo de melhor forma, senão pelas mãos de uma das maiores reformadoras de nosso teatro no século XX: Dulcina de Moraes. Trabalhando incansavelmente na companhia estável que mantinha com seu marido Odilon, ela decidiu montar o texto e entregou a incumbência de traduzi-lo a outro grande batalhador de nossas artes cênicas, e naquela época apenas um valoroso e ascendente teatrólogo: Miroel Silveira.

O interessante desta montagem é que Miroel não se limitou a traduzir o texto, mas também adaptou-o para a realidade brasileira e a ação se passa no Rio de Janeiro. Então a cockney Eliza vira uma simples favelada de nome "Elisa Guarapa" (Dulcina), filha do lixeiro "Alfredo Guarapa" (Aristóteles Pena). Higgins (Odilon) é o professor "Henrique Mascarenhas"; seu amigo, o coronel Pickering (Jorge Diniz) é o "coronel Guimarães", e é divertido o aprofundamento a la Castilho dado por Miroel ao personagem: "Estudioso de línguas, amigo do professor. Nasceu no Pará, mas passou vários anos em Portugal e colônias". E assim por diante. A cereja no bolo era a cenografia do prestigiosíssimo Hipolit Colomb. A peça estreou em 12 de junho de 1942 e teve uma temporada de sucesso.

Dulcina: "Elisa Guarapa"

Em 1956, bebendo na fonte do roteiro escrito para o festejado filme de 1938 — e de certa forma aproveitando que Shaw morrera seis anos antes, já que o irlandês detestava versões musicais de seus trabalhos e não teria jamais permitido a adaptação de Pigmalião — os compositores Alan Jay Lerner (1918/1986), ex-parceiro musical de Kurt Weill e roteirista de An American in Paris, e Frederick Lowe (1901/1988), pianista austríaco virtuoso e compositor desde os anos 20, criaram o musical My Fair Lady, estreado nesse ano em New York. A dupla de protagonistas, que levaria o espetáculo também para Londres dois anos depois, era formada por Rex Harrison (Henry Higgins) e Julie Andrews no papel de Eliza.

Em 1962, cientes do sucesso extraordinário da peça na Broadway, os produtores Oscar Ornstein e Victor Berbara resolveram trazer a peça ao Brasil. Victor traduziu as letras de Alan Lerner e o jornalista Henrique Pongetti traduziu o libreto, também de Lerner. Para a dupla protagonista escalaram Bibi Ferreira e Paulo Autran. Na coadjuvância, atores experientes e competentes como Jayme Costa — velho colega de Procópio desde os anos 20 e ator da infância de Paulo e Bibi — como o pai de Eliza; Suzana Negri, veterana das companhias de Itália Fausta, Dulcina, Procópio e até a de Paulo e Tônia, em My Fair Lady interpretou a mãe de Higgins; e Estellita Bell e Elza Gomes — ambas da antiga companhia de Procópio — nos papéis de Mrs. Pearce e Mrs. Hopkins.



Outros não eram tão veteranos mas já se firmavam como excelentes profissionais, como Sérgio Viotti, no papel de Pickering; Francisco Dantas, no mesmo papel, só que na montagem paulista; Sérgio de Oliveira, que era diretor de cena, mas acabou gravando o papel de Pickering no disco, provavelmente por impedimento dos dois titulares do personagem; Suzy Arruda, que interpretou Mrs. Einsford-Hill no lugar de Estellita, na montagem paulista, e assim por diante.

Paulo Autran como Higgins
(Foto de José Carlos Vieira)
Entrevistada pelo Diário Carioca, eis o que disse Bibi, do prazer de fazer esse espetáculo, pouco antes da estréia: "Sobre Minha Querida Lady, cujos ensaios têm sido estafantes, a minha participação na célebre peça me proporciona a maior satisfação artística, porque nela, além de comediante, me vejo harmoniosamente rodeada de canto, de música e de dança".

A revista O Cruzeiro fez uma bela reportagem sobre a montagem do musical:

Paulo Autran e Bibi Ferreira, personagens centrais de Minha Querida Lady, estão inteiramente à vontade nos seus respectivos papéis. Ambos já assistiram a revista no original, em inglês. Paulo a viu em Londres, com Rex Harrison, protagonizando o professor de fonética, e Bibi esteve agora nos Estados Unidos, especialmente para ver de perto a vendedora de flores. Com a apresentação de Minha Querida Lady no Teatro Carlos Gomes, a Praça Tiradentes volta aos seus grandes dias, como a meca das grandes atrações, ponto obrigatório para os turistas. Gregory Kane e Harry Woolever, diretor artístico e coreógrafo, respectivamente, são os únicos estrangeiros contratados pelos produtores de Minha Querida Lady e dirigem uma equipe de mais de 150 pessoas, incluindo artistas, cantores, bailarinos, músicos, pintores, eletricistas, etc.

Jayme Costa: Alfred Doolittle
(Foto de José Carlos Vieira)
Cerca de dez toneladas de carga (cenários, guarda-roupa, adereços, material de contra-regra e equipamento elétrico) vieram dos Estados Unidos para que a montagem do Brasil em nada destoasse da que foi exibida na Broadway, e que foi vista por oito milhões de pessoas, em 2.700 representações. (...) Baseado no talento dos nossos artistas, Gregory Kane, que já dirigiu My Fair Lady em outros países, disse: "A versão brasileira de Minha Querida Lady ultrapassará, em qualidade, muitos dos espetáculos que já vi montados em outras regiões". (O Cruzeiro, 1/9/1962)

Paulo teve um horrendo acidente automobilístico alguns meses depois da estréia de My Fair Lady, sendo substituído, durante grande parte da temporada, pelo ator Edson França. Ficou preso à uma cama por quase um ano. "Havia comprado meu primeiro carro, um fusquinha. Tinha 40 anos e precisei ficar dez meses no hospital, totalmente imobilizado", contou Paulo. "E olha que quebrei o fêmur, clavícula, ombro, todas as costelas de um lado, tudo!" Contaria, também, que durante sua internação, ele leu a obra completa de Guimarães Rosa. Recuperado, voltou à peça e a representou até seu vitorioso encerramento, em 65.

Paulo convalescendo

Somente em 1964 surgiu o filme baseado na peça, produzido por Jack Warner com direção de George Cukor. No papel de Eliza, a Warner trocou Andrews por Audrey Hepburn, por considerar que Hepburn traria um retorno financeiro maior. Foi um equívoco estúpido e grosseiro com Andrews, que acabou contratada por Walt Disney para estrelar em Mary Poppins. Conclusão: Andrews ganhou o oscar por uma bobagem como Mary Poppins e Hepburn não foi sequer indicada pela magnífica versão cinematográfica de My Fair Lady, sem falar que acabou dublada, em seus números musicais, pela cantora Marni Nixon.


My Fair Lady, mesmo tendo sua raiz no hemisfério norte, foi o primeiro grande musical brasileiro. Nunca se havia visto algo tão extraordinário fora dos domínios de Carlos Machado e Walter Pinto. Um acontecimento teatral único e inesquecível, também responsável por impulsionar a carreira de Bibi na direção inarredável e definitiva da música.

Duas observações: 1) No LP a música 10 está indicada como A rua onde ela mora mas creio que há um pequeno equívoco pois na verdade parece ser uma continuação da Gavota de Ascot. Conseqüentemente, verifica-se que a faixa 16, Final, não existe; pelo menos neste LP, o final está na própria música Ao seu olhar me acostumei. Faço ambas as correções no set list. 2) Lamento que a música Show me não tenha entrado na edição final do LP. Creio que na montagem brasileira ela foi referida como A rua onde ela mora (reprise), pois Eliza a canta todo o tempo confrontando o pretendente Freddy. É uma pena. Gostaria muito de ouvir Bibi cantando essa música. E me parece ser realmente o único solo do espetáculo que ficou de fora do LP.

Outro ponto que merece destaque é Jayme Costa, dono de um belo e poderoso barítono, desfiando com absoluta tranqüilidade a famosa Vou me casar em matrimônio (Get me to the church on time), em comparação com Paulo Autran, que admitiu sempre sua total ausência de talento para o canto, suando para atravessar seguramente as estrofes reservadas a Rex Harrison. No fim todos dão um show. Bibi conta que por diversas vezes viu Procópio nos bastidores, assistindo a peça. Um belo dia, orgulhosíssima, saiu do palco e lhe disse: "Que lindo, pai, que você venha me assistir assim, todos os dias. Espero que esteja gostando da minha performance". Procópio respondeu: "Filha, você e o Paulo estão muito bem, mas na verdade eu venho aqui para assistir o Jayme Costa".


Bibi e Marília Pêra, na festa de encerramento de My Fair Lady

No corpo de baile do espetáculo havia uma novata. Fez dois papéis mínimos, sempre de criadas, e participava ativamente dos números de dança. Embora a moça tivesse sangue teatral por parte de pai e mãe - Pêra e Marzullo - foi escalada certamente por indicação de seu pai, o ator Manuel Pêra, colega de Procópio e Dulcina. O nome de sua filha: Marília Pêra.


Interessante lembrar também que não havia a liberalidade de hoje na montagem internacional de musicais que faziam sucesso na Broadway ou no West End londrino. Paulo costumava falar sobre o "álbum de fotos" que receberam dos produtores estrangeiros, contendo o espetáculo inteiro fotografado, a cada segundo, da primeira à última cena, para ser utilizado de forma idêntica pelos atores brasileiros. E assim o fizeram, por contrato.

Enfim, deleitem-se. Esse LP está no silêncio há tempo demais. É mais do que hora de trazê-lo ao lume novamente. Façamos de conta que hoje comemoramos o aniversário de 48 anos de My Fair Lady. E não temos maneira melhor de comemorar que não seja ouvindo as vozes de Paulo, Bibi, Jayme, Sérgio e todos os outros, com a saudade daqueles que se foram, e a alegria de ainda termos entre nós artistas como Bibi Ferreira.

Para fazer o download da gravação original de My Fair Lady, com Bibi, Paulo e Jayme Costa, basta clicar AQUI (link renovado).

Abaixo, o texto da contra-capa do LP e a lista de músicas.
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Avant-Première a 21 de agosto, um dia antes da estréia oficial

Existem três coisas importantes no "carnet" de todo turista que visita New York pela primeira vez: ver a Estátua da Liberdade, subir ao Empire State Building e, já há vários anos, assistir MY FAIR LADY. Durante mais de seis anos consecutivos foi necessário, às vezes, esperar oito meses para conseguir entradas que permitissem uma boa localização no Mark Hellinger Theater, local das representações de MY FAIR LADY.

Jayme, Bibi e Paulo

E o que é MY FAIR LADY? Adaptada de "Pygmalion", a famosa obra de Bernard Shaw, MY FAIR LADY é a peça teatral que quebrou todos os recordes de bilheteria, atingindo mais de dez milhões de dólares nos seus primeiros três anos de exibição, e daí subindo sempre e sempre, cada vez mais. Com texto de Alan Jay Lerner e música de Frederick Lowe, MY FAIR LADY leva as plateías num crescendo de alegria e satisfação graças ao deslumbramento provocado por todas as suas cenas.

No Brasil, graças ao arrojo de seus produtores, Oscar Ornstein e Victor Berbara, MY FAIR LADY - ou Minha Querida Lady, como aqui se chamou - vem tendo o maior sucesso, tanto de crítica quanto por parte do público, supremo juiz de todas as realizações artísticas. Esse público não tem poupado aplausos entusiásticos não só à interpretação de Bibi Ferreira, Paulo Autran e Jayme Costa, como também a todo o resto do elenco, composto por mais de 100 figuras, entre artistas e técnicos. Eis aqui como se expressaram alguns de nossos críticos sobre Minha Querida Lady:

"Ide ver MY FAIR LADY, porque sairás de lá com o coração mais jovem, mais alegre, mais otimista". Marcos André, O Globo.

"My Fair Lady é um belo, um magnífico espetáculo!" Luíza Barreto Leite, Jornal do Comércio.

"MY FAIR LADY é o grande lançamento do ano, sendo também, a primeira vez que o espectador carioca assiste a um musical de grande categoria!" Carlos Peres, Tribuna da Imprensa.

Edson França, Bibi e Jayme

"Minha Querida Lady é desses espetáculos que enchem os olhos, alegram o coração, divertem e encantam!" Eneida, Diário de Notícias.

"As platéias aplaudem de pé o sucesso de MY FAIR LADY - um desafio que o artista brasileiro venceu!" Ibrahim Sued, O Globo.

"Pela primeira vez, desde que vou a teatro no Brasil, vejo um espetáculo musicado com ritmo e tempo sem quebras de interesse". Paulo Francis, Última Hora.

"Em certos quadros de MY FAIR LADY o público começa a bater palmas e os artistas esperam que eles terminem para poderem representar!" Haroldo Damásio, Jornal dos Sports.

"MY FAIR LADY é inesquecível!" Jacinto de Thormes, Última Hora.

"Minha Querida Lady é uma peça musical para ver e rever!" Accioly Netto, O Cruzeiro.

Sérgio Viotti, Sérgio de Oliveira (creio), substituindo Jayme Costa, Bibi e Paulo

A gravação de todos os números musicais de Minha Querida Lady, ora apresentada ao nosso público, nada fica a dever a todas as outras gravações da mesma obra feitas nos diversos países do mundo em que ela já se apresentou. Interpretada pelos mesmos artistas que a consagraram no palco, tornará, por certo, ainda mais familiares suas canções que, dentro em breve, estarão na boca de todo nosso público, constituindo-se num dos mais autênticos sucessos em disco dos últimos tempos.

Bibi Ferreira e Paulo Autran em MINHA QUERIDA LADY (My Fair Lady)

Adaptada da obra "Pigmalião", de Bernard Shaw
Libreto de Alan Jay Lerner
Músicas de Frederick Lowe
Tradução do texto - Henrique Pongetti
Tradução das Letras - Victor Berbara
Orquestrações de Robert Russel Bennet e Phil Lang
Maestro - Alexandre Gnatalli

1 - Abertura (Orquestra)
2 - Por que não podem os ingleses aprender? (Paulo Autran)
3 - Tão feliz (Bibi Ferreira e Côro)
4 - Bocadinho Só (Jayme Costa, Telcy Peres, Alexandre Belucci e Côro)
5 - Sou um homem bem comum (Paulo Autran)
6 - Já verás, mestre Higgins (Bibi Ferreira)
7 - O rei de Roma ruma a Madrid (Paulo Autran, Bibi Ferreira e Sérgio de Oliveira)
8 - Eu dançaria assim (Bibi Ferreira, Lísia Demôro, Therezinha Mendes e Estellita Bell)
9 - Gavota de Ascot (Côro)
10 - Gavota de Ascot II (Côro)
11 - A rua onde ela mora (Hélio Paiva)
12 - Valsa da embaixada (Orquestra)
13 - Vitória (Paulo Autran, Sérgio de Oliveira, Estellita Bell e Côro)
14 - Vou me casar em matrimônio (Jayme Costa e Côro)
15 - Sem você (Bibi Ferreira e Paulo Autran)
16 - Ao seu olhar me acostumei (Paulo Autran)
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Ver também: 

6 comentários:

  1. Genial esta matéria. Precisamos cada vez de espaços para a memória do teatro feito no Brasil. Parabéns!
    Obs.: Eu tenho esta raridade de LP. E é impressionate a qualidade da gravação e de toda a produção musical da montagem. Nada fica a dever à gravação da Broadway de 1956.
    Abraços,
    Cecilia Rangel

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  2. Olá Patativa, legal seu blog. Sou Francisco Martins, tenho a página da revista de época autografada por Bibi, Marília Pera, Jayme Costa, Edson França, Francisco Dantas, praticamnete 98% do elenco.

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  3. Olá poderia postar novamente o link para download do musical, pois esta fora do ar...estou que nem louco aras do musical...ja achei alô Dolly na voz de bibi ferreira e gostaria de Minha Querida Lady...Desde já Agradeço.

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  4. Ótima matéria. Parabéns pela precisão e fidedignidade dos fatos.

    Fernando Ornstein

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