quarta-feira, 22 de março de 2017

Pílulas Janísticas — 9

Compilação de publicações da página da biografia de Jânio Quadros no Facebook




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100 ANOS


Não tivera ainda a oportunidade de presentear o governador com o primeiro volume da biografia de Jânio. No dia 25, celebração do centenário no Palácio do Governo, pude fazê-lo e o fotógrafo Mastrangelo Reino captou o momento em que o governador se referiu ao livro durante seu pronunciamento.

Geraldo contou excelentes anedotas da época em que seu pai - Geraldo José Rodrigues Alckmin - trabalhou com o secretário da Agricultura de Jânio na época do governo. Com a simpatia e a simplicidade que o caracterizam.

Em segundo plano estão o neto de Jânio e o diploma do ex-presidente no Largo São Francisco. (28/01/2017)















Na celebração do centenário, hoje, no Palácio do Governo, encontro três integrantes do primeiríssimo time janista: os ex-deputados federais José Roberto Faria Lima e Gastone Righi, e o jurista Ney Prado. Também não posso deixar de mencionar minha imensa satisfação em rever e abraçar Raphael Baldacci, com quem tive tantas e tão extraordinárias conversas, e que - assim como Gastone - muito me ajudou naquele momento inicial de minha pesquisa. João Mellão Netto me eludiu quando o procurei para uma entrevista, mas me mandou seu livro sobre Jânio autografado e ainda teve a gentileza de me recomendar a seu amigo e colega Marcelo Martins de Oliveira. Cumprimentei ambos nessa ocasião, com carinho e nostalgia.

Todos (com exceção de Mellão) foram depoentes da máxima importância para o livro. Faria é amigo de todas as horas, mas Gastone, Ney e Baldacci eu não via há mais de quinze anos. Muitas histórias de Jânio, Tutu, Castro Neves, Quintanilha, o Brigadeiro Faria Lima e toda essa plêiade que formava o estado-maior janista. Um grande prazer. (25/01/2017)

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ARCOS


"Estudos contratados durante a gestão do próprio Haddad aos quais a Folha teve acesso defendem a tese de que os arcos preservam parte da história da evolução da metrópole e sugerem o retorno à sua originalidade: o cinza dos tijolos sílico-calcáricos –mais resistentes do que os de cerâmica".

Ou seja, estudos realizados durante a gestão do próprio trapalhão das ciclofaixas já aconselhavam parar com essa palhaçada de desenhar qualquer coisa em cima de patrimônios históricos. Nada foi feito. Além dos péssimos desenhos, ele acabou pichado e vandalizado. Dória promete que os arcos voltarão a exibir sua beleza natural.

Mais uma vez, parabéns ao prefeito. (30/01/2017)

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CORUMBÁ, 25/11/1968


(01/02/2017)

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1977



O desenho, cultivado esporadicamente na juventude, se transformou na pintura, à qual Jânio se entregou com grande dedicação na maturidade, enquanto esteve cassado.

Fonte: APESP (02/02/2017)

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JÂNIO E ADLAI STEVENSON

Candidato democrata derrotado pelo republicano Ike Eisenhower em 52 e 56, Adlai Stevenson foi nomeado embaixador norte-americano nas Nações Unidas por John Kennedy. Em 1961 esteve no Brasil e visitou o governador Carvalho Pinto em sua residência no Horto Florestal.







Jânio chegou ao encontro dirigindo seu fusquinha, com Eloá ao lado, e mais tarde deu uma entrevista coletiva junto a Stevenson. Nela podemos divisar Araripe Serpa, o chefe do cerimonial da presidência, José Augusto Macedo Soares, o repórter Carlos Spera, e, pendurado em uma janela (salvo engano), vemos ninguém menos do que o repórter e futuro deputado Márcio Moreira Alves.

O velho Adlai II, de família tradicional na política americana, morreu quatro anos depois.

Fonte: APESP (07/02/2017)

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1976


Jânio em sua biblioteca checando papéis. Diante dele está o dicionário Aurélio, a obra-prima de seu concorrente dicionarista, Aurélio Buarque de Hollanda. (09/02/2017)

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SUPREMA INDIGNAÇÃO


A indignação vem até do além... (10/02/2017)

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JÂNIO E AFONSO ARINOS




Em reunião política de 1959 Jânio encontra-se com seu futuro chanceler, Afonso Arinos de Melo Franco. Uma das maiores cerebrações nacionais, Arinos era casado com a neta de Rodrigues Alves, de quem tornou-se biógrafo. Autor de livros sobre Direito, as constituições brasileiras e inúmeros outros assuntos, também tentou emular Joaquim Nabuco escrevendo uma biografia de seu pai em três volumes. Junto a eles está o parlamentar, amigo de Jânio e fundador do MPJQ, Castilho Cabral.

Arinos foi uma figura ímpar de nossa política. (28/02/2017)

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MURIÇOCA


Jânio, Eloá e Muriçoca, pertencente à raça West Highland White Terrier, presente da Rainha Elizabeth. (04/03/2017)

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JÂNIO E GASTONE - 1968

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Mais uma homenagem ao bom Gastone, a quem tive o prazer de rever depois de muitos anos, na celebração do centenário de Jânio no Palácio do Governo.

O video, curto e precioso, foi feito pela TV Tupi em 1968. (05/03/2017)

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JÂNIO E SAMUEL WAINER


























Samuel Wainer foi mais um dos muitos jornalistas que queriam odiar Jânio mas não conseguiam. Vinham de vertentes políticas adversárias e mesmo assim se tratavam com respeito e admiração mútua. Wainer deu espaço a Jânio em todos os seus jornais, inclusive após a renúncia, e embora com uma rusga aqui e ali, mantiveram boas relações até a morte de Wainer, em 1980.

Na foto vemos uma visita de Jânio ao mais famoso jornal de Wainer, a "Última Hora", em março de 1959. Da esquerda para a direita vemos Jânio, Pedroso Horta, Wainer e Lino de Mattos. (07/03/2017)

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CONTE GRANDE - 1954




Quando venceu a eleição para o governo de São Paulo, em outubro de 1954, Jânio levou sua mulher e sua filha para uma viagem de navio à Europa. Junto foram o empresário Olavo Fontoura (que certamente financiou a viagem), o amigo jornalista Tito Fleury e outros.

Nestas fotos vemos Jânio pouco antes do navio Conte Grande zarpar. Segundo o APESP, está com Jânio o repórter Clodomir Leite. Acredito. Mas gostaria que algém confirmasse, porque quando vi, lembrei-me imediatamente do jornalista Carlos Rizzini. (17/03/2017)

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JÂNIO E CAMPINAS


"Nesta foto o saudoso Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira, recebe o ex presidente da república Dr. Jânio da Silva Quadros, Senador Paulo Brossard, no seu gabinete nos anos 80, durante seu primeiro mandato como prefeito de Campinas, no período de 1983-1988. Essa foto é para homenagear os 25 anos de falecimento de Jânio e seu centenário de nascimento, além de homenagear o amigo é grande fotógrafo (fotojornalista político) @granzottao, que há 45 anos é Testemunha Ocular de todos os acontecimentos de Campinas, São Paulo e Brasil. Parabéns amigo Granzotto e muitos anos de vida, você continue sendo testemunha de todos os prefeitos e todos os presidentes e governadores que passaram por Campinas de 1972 até os nossos dias atuais".

Do amigo Mateus Rosa Tognella. (21/03/2017)

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JÂNIO E CID DESTEFANI


O encontro de Jânio em 1959, flanando pelo Brasil, embora empossado e oficialmente exercendo o cargo de deputado federal pelo Paraná, e o fotógrafo Cid Destefani, da Gazeta do Povo, verdadeira lenda do fotojornalismo paranaense, que se foi em 2015, aos 79 anos.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/cid-nostalgia-blk9j6vtsj5t0wjzc0p26zl1q

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1985


"Seus cachorros, fora daqui, já. Mando prender todos vocês, ouviram bem?"

Jânio Quadros, ex-presidente da República e então prefeito eleito de São Paulo, em 17/11/1985, ao ser seguido por jornalistas após confirmação de sua vitória sobre Fernando Henrique Cardoso, em disputa apertada pela prefeitura de São Paulo. “Canalhas, deixem-me fazer compras como simples cidadão”, disse Jânio aos repórteres, como publicou O GLOBO.

Fonte: http://acervo.oglobo.globo.com/frases/seus-cachorros-fora-daqui-ja-mando-prender-todos-voces-ouviram-bem-20208835

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JAIRZINHO


Conhecia essa foto (de 1961, imagino) só pela metade. Ela sempre foi veiculada pela imprensa mostrando apenas Jânio, do lado esquerdo. Vendo-a inteira, por fim, descubro que quem está ao lado de Jânio é o saudoso Jair Carvalho Monteiro. Figura de relevo na resistência do Largo São Francisco ao Estado Novo, janista de primeira categoria, prócer valioso de Faria Lima e assessor indispensável no governo estadual de Paulo Egydio.

Com Jair em Atibaia, creio que em 1999

Entrevistei Jair várias vezes e cheguei a passar alguns dias em sua casa, em Atibaia. Era intenso, sangüíneo, emocional. O assunto "Jânio" o deixava com os nervos à flor da pele. Não se permitia criticar o ex-presidente em nenhum momento, mesmo quando era evidente que não lhe assistia razão. Começava calmo, empolgava-se, alterava-se até o ponto em que expunha praticamente aos gritos seu ponto de vista. Nunca grosseiro, nunca de forma imprópria. Apenas jogando toda a agressividade de sua certeza pessoal naquilo que desejava afirmar. Eu, de certa forma, provocava isso. Fazia-o de propósito porque precisava encontrar os motivos, as justificativas de Jânio para determinadas atitudes e sabia que o ex-presidente estaria falando comigo através da oratória por vezes destemperada de Jair. Foram conversas fantásticas, extremamente elucidativas. E foi um privilégio conhecê-lo, bem como à sua magnífica esposa, Maria Lúcia. (22/03/2017)

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JÂNIO E ROCKFELLER

Jânio e Nelson Rockfeller

Anteontem morreu, aos 101 anos, o banqueiro David Rockfeller, o último neto do maior magnata norte-americano de todos os tempos, John Davison Rockfeller. Quem o Brasil conheceu e recebeu diversas vezes, entretanto, em visitas diplomáticas ou de lazer, não foi David e sim seu irmão mais velho, Nelson.

Nelson tinha diversos escritórios e fazendas no Brasil, onde espraiou a influência da Standard Oil, companhia petrolífera fundada por seu avô. Trabalhou junto a Vargas e JK e teve participação (e lucro, evidentemente) na construção de inúmeras obras nas área da agricultura, indústria, energia, comércio e etc., além de patrono das artes.

Na política, foi governador de Nova York durante quinze anos (1959/1974) e vice-presidente de Gerald Ford.

Esteve próximo a Jânio, governador de São Paulo no quatriênio 1955/1959, e recebeu do brasileiro o elogio: "Nelson Rockfeller é um bom amigo do Brasil". Foi o suficiente para que a imprensa oposicionista rotulasse o governador de "Caixeiro de Nelson Rockfeller para varrer as torres da Petrobrás". O velho Edmar Morel, getulista até a medula e incapaz de permitir sequer a amizade entre brasileiros e o dono de uma petrolífera que não fosse a Petrobrás, disparou: "Rockfeller-Jânio é a dobradinha da traição. Deus os fez e a Standard oil os juntou".

Nelson morreu aos 70 anos, em 1979.
A foto é de 1958. (22/03/2017)
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Jânio - Vida e Morte do Homem da Renúncia
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Bernardo Schmidt
Editora O Patativa
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