terça-feira, 15 de abril de 2014

Minestrone Cultural

BROKEN BLOSSOMS


Acabo de assistir - depois de procrastinar por anos - "Broken Blossoms", de D.W. Griffith (no Brasil, "Lyrio Partido", boa tradução para o filme de 1919 que estreou por aqui três anos depois, em 1922). Um dramalhão para fazer sofrer o mais bem-humorado.

Lilian Gish
Griffith mexia com sutileza de elefante nos dogmas, estereótipos e preconceitos da sociedade americana. Por vezes com resultado desastroso (Ku Klux Klan em "Birth of a Nation"), por vezes simplesmente caricato, algo fiel considerando que o veículo ainda engatinhava, neste retrato pioneiro dos imigrantes chineses na Londres do início do século XX. Hoje ridícula, a performance de Richard Barthelmess como "the yellow man" fez dele um dos atores mais famosos da época.

Mas quem rouba o filme (assim como roubou todos os filmes de que participou) é a inigualável Lillian Gish. Ela é uma pintura. É toda a síntese do cinema mudo; o "rosto". Antes de Garbo, Swanson e qualquer outra. Vê-la no filme acariciando uma boneca é um quadro renascentista. Uma boneca acariciando outra. É impressionante.

Na foto, duas cenas de Gish e a propaganda do filme na estréia carioca, em abril de 1922. (7/3/2014)


A LÓGICA DO COMPADRE


Me deleitando com "A Lógica do Compadre", de Paulo de Tarso Santos, lançado em 1991. Por que me surpreenderia que esse notável brasileiro tivesse também talento para a literatura? Foi do Largo São Francisco para o Congresso (não sem antes ter passado pela Companhia de Cacilda Becker), viajou com Jânio a Cuba, foi prefeito da recém-nascida Brasília, cassado e exilado em 64, voltou e tornou-se secretário da Educação de São Paulo...

Surpreendente mesmo é que esse atilado e competente homem público, de boa cepa, de estirpe há muito extinta, acostumado às cobras criadas de São Paulo e Brasília, guardasse bem conservada dentro dele sua mineirice de Araxá, que revelou nesses contos deliciosos em que desfia suas reminiscências de garoto das alterosas. Com aquela riqueza simples e divertida de causos e personagens, que só os grandes escritores podem levar ao papel.E o prefácio é de outro mineiro: Fernando Morais! (12/3/2014)


DIA MUNDIAL DO TEATRO

Quem diria... o dia 27 de março é mesmo o dia mundial do Teatro. A data é verdadeira, foi instituída em 1961 pelo International Theatre Institute e pela UNESCO.

Sou 50% historiador e 50% ator. Minha cultura, minha vivência e grande parte de minhas alegrias e tristezas vêm dessas duas vertentes. São meu Yin e meu Yang. São os hemisférios do meu cérebro. Essa, a representação mais próxima: o hemisfério lógico pensa que domina, mas na verdade morre de inveja do hemisfério criativo e sensível.

Por uma simples razão: o lado teatral invadiu a seara do vizinho e aprendeu a misturar racional e passional. O lado historiador aumenta de tamanho e substância a cada dia, mas não possui outlet performático. O lado teatral é liberal e democrático. O lado historiador contempla sem poder participar. Os dois são evidentemente complementares, mas um é descontraído e relaxado; o outro é metódico, denso e precisa melhorar sempre. Antípodas. E um não vive sem o outro.

Ser ator é um dom e um privilégio. mas há que saber usar esse dom. Quem não sabe, o recebeu por engano ou é simplesmente burro, vai desperdiçá-lo. Será como o índio citado por Othello, que jogou fora uma pérola mais rica que toda sua tribo.

Quem souber usá-lo terá uma vida infinitamente mais rica de experiências, de amizades, de amor, de sensações, de cultura e conhecimento. Feliz dia do Teatro a todos vocês, que são, como diria Olivier, "my fellow students"!

Na foto, meu rendez vouz com Hamlet no ano passado, dirigido por Natalia Negro, clicado por Tom Pereira e com os valiosos toques de Joaquim Marques, Carolina Villaça, Ana Claudia Oliveira e Janna Giorni. (27/3/2014)


TINTA VIOLETA EXTRA-FINA DE MONTEIRO

Publicado na imprensa carioca em 1871
(Cautela com as falsificações)



(19/01/2015)


LEILA DINIZ, por David Drew Zingg

Sei que a intenção dessa foto de 1971 deve ter sido mostrar algo meigo e voltado para a maternidade, mas poucas vezes em minha vida vi algo tão intensamente erótico e sexual. Obra-prima. David era um grande talento e Leila realmente foi a Marilyn brasileira.




Fonte: www.ims.com.br (15/04/2014)


JÂNIO E O TEATRO

Jânio e Guarnieri
Jânio gostava de Shakespeare pelo que o bardo tinha de poético e não pelo que tinha de teatral. Sendo ele próprio um personagem perfeitamente shakespeariano, dada a gama de emoções que enfrentou em sua vida — da mais deslavada comédia à mais aterradora tragédia — Jânio não cultivava o teatro. A pouquíssimo inspirada “Órfãos de Jânio”, de Millôr, por exemplo, foi levada pessoalmente por José Aparecido a Jânio mas não recebeu do ex-presidente mais que um sorriso amarelo. Porque no fundo a peça não passa de um jogral idiota e maniqueísta cuja idéia original Millôr chupou do “Kennedy’s Children” de Robert Patrick.

Mas Jânio lutou pelo teatro e pelos artistas de teatro. Quando vereador batalhou pela devolução dos teatros Colombo e São Paulo (há muito extintos) à prefeitura, depois de anos sendo sangrados e explorados por empresários inescrupulosos. Promoveu reformas no Teatro Municipal em duas de suas gestões e na última prefeitura foram construídos os teatros Cacilda Becker e Alfredo Mesquita. Além disso, quando se tratava de verdadeiro talento, Jânio reconhecia com prazer. E assim foi em 1958, quando fez questão de entregar pessoalmente o prêmio de Melhor Dramaturgo do Ano a Gianfrancesco Guarnieri, pela obra-prima “Eles não usam Black-Tie”. Na foto vemos Jânio e Guarnieri no Teatro de Arena, após uma apresentação de Black-Tie. Guarnieri, por sinal, ainda traz a indumentária do filho fura-greve, Tião. (28/3/2014)


AZUL RESPLENDOR



Assistir a inauguração do VII Festival Ibero-Americano de Teatro, no Memorial da América Latina, foi um prazer multi-facetado, poliédrico. Revejo o amigo Luiz Amorim, que há tempos não encontrava pelos teatros da vida; o bom Avelima, coringa de nossa cultura e responsável por essa beleza de festival; David Leroy, a quem devo há quase dez anos a foto que tirei dele com Guarnieri no SESC do Carmo; e assisti "Azul Resplendor", de Eduardo Adrianzén, com direção de Élcio Nogueira Seixas e Renato Borghi. Essa foi a peça que Eva Wilma escolheu para festejar seus 60 anos de carreira.

O interessante é que ao longo destes quase 25 anos de peregrinação teatral, por razões que a própria razão desconhece, eu nunca tinha visto Vivinha representando. Tive o prazer de encontrá-la por aí várias vezes, conversei com ela, assisti uma palestra esplêndida que ela deu junto ao saudoso José Renato no Teatro dos Arcos em 2005, mas suas peças, sabe-se lá por quê, eu perdi uma por uma. Hoje isto foi finalmente remediado. Assisti Eva no seu elemento, atuando, emocionando, fazendo rir e chorar, espalhando seu talento pela "Praça da Sombra, Lona Principal" do Memorial da América Latina, e como se isso não bastasse, seu leading man é meu querido Renato Borghi.

Eva está linda, em plena forma, cheia de vigor em seus inacreditáveis 80 anos. E Renato está brilhante como sempre, sendo o titã de nosso teatro que é desde o Oficina. Vê-los juntos é ouro puro. Renato explicando que cuidou de sua mãe até os 108 anos, Eva zombando com a maior crueldade de seu Banquo, Renato levando o público à gargalhada somente por responder que "sim, eu sei cozinhar", Eva exigindo as luzes acesas para quando fizessem amor, tudo provocou empatia e cumplicidade. Não vou descrever o que todos devem assistir assim que possível. Eva e Renato são, pura e simplesmente, a razão primordial pela qual vamos ao teatro.

O VII Festival Ibero-Americano de Teatro de São Paulo, no Memorial da América Latina, está imperdível. Este foi só o começo, e haverá grandes atrações todos os dias, até o fim desta semana.

Parabéns, Avelima! (23/04/2014)


SOBRE A VIRADA CULTURAL

Meus caros,
fico chateado de ver a cobertura que sites como o UOL dão à Virada Cultural. Todo ano é a mesma coisa e este não foi exceção: "não sei quantos feridos", "não sei quantos presos", "arrastões e assaltos", "brigas e gente drogada e bêbada".

Que necessidade mais mórbida de noticiar sempre o pior, o desagradável, o que deu errado!...

Vou à Virada Cultural há sete anos e nunca me aconteceu rigorosamente NADA. Fui a shows em dezenas de palcos, desde Cauby e Gal até Paul Diano. Vi dança e thrash metal no Anhangabaú, vi teatro na Roosevelt, vi tecneira no Largo São Francisco, luta livre na Sé, Roberto Luna no Arouche, Sérgio Ricardo no Municipal, Zimbo Trio na São João. Entrei em botecos, comi nas barracas, peguei ônibus e metrô de madrugada, amanheci na São Luis.

Pessoas usando drogas, trombadinhas e gente bêbada eu encontro na esquina da minha casa. Por que eu ficaria horrorizado com isso na Virada? Agora, palcos onde maconha é a tônica da apresentação, não vou. Palcos onde cachaça está rolando desde músicos até público, não vou. Palcos onde a música (ou algo que o valha) é de desgraça e de incitação à violência, não vou. A Virada para mim é como a televisão. Vou assistir coisas boas. Merda eu simplesmente não vejo.

Podia haver mais polícia? Podia. Sempre pode, porque sabemos que meia dúzia de nóias é suficiente para acabar com a alegria de mil pessoas. Mas o único princípio de tumulto que presenciei foi resolvido pela polícia presente em questão de segundos. Não tenho queixas para a ação dos policiais. Só elogios.

Guilherme Arantes na Líbero Badaró: sempre maravilhoso

Vi gente reclamando do nível das apresentações. Eu não entendo isso. Na Líbero Badaró estava o Guilherme Arantes. Maravilhoso como sempre. Na Júlio Prestes estavam a Baby Consuelo de noite e o Pepeu Gomes de dia. Na minha concepção, dois dos nossos melhores artistas. O Balé da Cidade de São Paulo deu um show de arrepiar no Anhangabaú! Na Sala São Paulo assisti uma das melhores coisas que já vi ultimamente, que é a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. E na Luz não estavam Monarco, Almir Guineto e Nelson Sargento? Na General Osório não estavam o Tobias da Vai-Vai e o Osvaldinho da Cuíca?

Mariana Aydar
E para que não digam que só falo dos mais antigos, estavam lá Mariana Aydar, Marcelo Jeneci, Teatro Mágico, Tulipa Ruiz, Vanessa da Mata e uma linda homenagem ao amado Jair Rodrigues, protagonizada pelo Jairzinho, a Luciana Melo e o Simoninha. Shows legais, de gente boa, de música de qualidade.

Vi gente reclamando que a Valeska Popozuda se apresentou. Alguém foi obrigado a assistir? No mesmo horário meu amigo Avelima me informa que havia músicos excelentes no Parque da Luz, e eu estava no SESC Vila Mariana tentando ver o querido mestre Luis Melo (cheguei atrasado e não consegui entrada). Era só ir até lá. A gastronomia estava espalhada pelo centro. Havia teatro no Pátio do Colégio, circo na Roosevelt, DJs, tudo. A Virada tem dezenas de artistas se apresentando ao mesmo tempo por toda a cidade, é um evento eclético, variado e universal. É só procurar.


Lado negativo: acabaram com o palco dos pianos na Dom José Gaspar. Tanta porcaria que pode ser suprimida da Virada, e tiram justamente o refrigério cultural, onde sentávamos de madrugada, relaxando e tomando um café. Absurdo e estupidez.


Mas isso não é nada. A Virada Cultural é um evento magnífico. Quem se queixa todo ano deveria botar sua CHATICE de lado e ir assistir. (19/05/2014)


ABIGAIL MAIA E O ORVALHO DA BELEZA



Ao distinto farmacêutico Umbelino Lopes, ofereço este retrato como prova de amizade e gratidão por ter encontrado a 8ª maravilha do mundo que é o Orvalho da Beleza, cujo uso constante operou-se de tal forma em mim, que consegui uma cútis macia e puramente aveludada, com o uso apenas de dois frascos. Além disso, faço uso constante desse preparado sublime, abandonando por completo todos os outros similares, que ficam a perder de vista diante do maravilhoso "Orvalho da Beleza".

São Paulo, 23/11/1914
Sua admiradora atriz
Abigail Maia

(Revista Correio da Semana, 30/11/1914) (29/05/2014)

O LEAR DE TINO CARRARO


Direção absolutamente magnífica de Giorgio Strehler. Entendo, por fim, por que Paulo Autran queria tanto Strehler para dirigir seu Lear. Mas o velho mago italiano, parceiro de Brecht e Beckett, fez tantas exigências (segundo depoimento do próprio Paulo) que o convite acabou cancelado. Strehler morreu no ano seguinte ao Lear de Paulo, então o mais provável é que sua saúde também não estivesse 100%.


Na foto estão Tino e o "Matto" de Otavia Piccolo. É uma montagem de 1972 que transborda o talento criativo de Strehler. Estudos há dezenas, tudo é dito sobre o assunto, "Strehler se baseou em fulano, beltrano e ciclano", "Meyerhold", "Brecht", "clown" e não sei mais quem. A mim importa apenas que é uma beleza de concepção e direção. (18/6/2014)

RIVALDO



BIBI, CARMEN E DULCE DAMASCENO DE BRITO


Dulce Damasceno de Brito
Meus caros,
em 1952, dono do mais vasto império jornalístico do país, incluindo centenas de jornais, rádios e a recém-criada TV Tupi, Assis Chateaubriand mandou a jovem jornalista Dulce Damasceno de Brito aos Estados Unidos com a missão de registrar tudo que fosse relativo a Hollywood e o cinema, para a revista "O Cruzeiro". Ela foi, gostou e lá ficou durante 16 anos.

Conheci a boa Dulce e pretendo em breve escrever um artigo sobre ela, que se foi em injusto esquecimento no ano de 2008. No momento trago apenas a carta de recomendação que Dulce levou do Brasil. Escrita por Bibi Ferreira e destinada à Carmen Miranda. É exemplo belo e eloqüente da generosidade de Bibi. Vem de um dos preciosos livros de Dulce, O ABC de Carmen Miranda:
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Bibi e Carmen

Campinas, Estado de São Paulo, 14/3/1952

Querida Carmen:

Quisera escrever-lhe uma longa carta contando-lhe minha alegria em rever Aurora e seus filhos e esposo, mas hoje vai uma cartinha mais egoísta e também mais curta, pois tem esta a intenção de apresentar-lhe minha maior amiga, Dulce D. Brito, que fora disto é uma grande jornalista e vai aos Estados Unidos trabalhar pela nossa imprensa representando nossa melhor revista, "O Cruzeiro".

Ela não tem muita "panca" de jornalista - é muito jovem e muito "jeune fille", mas apenas peço-lhe o seguinte: creia nela, acredite em Dulce. É uma excelente e inteligente moça e mais do que você possa supor, vai precisar de você, pois você também é excelente e inteligente, o maior expoente brasileiro mundial, que não poderá deixar de dar um "welcome to U.S.A." a esta garota também "notável".

Sua sempre, sempre
Bibi

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sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista ao EM CARTAZ — 03/04/2014


Meus caros,
tenho dado aqui e ali entrevistas sobre o livro do Jânio, desde seu lançamento no ano passado. Todas, sem exceção, têm sido proveitosas e agradáveis. Mas ante-ontem, 3 de abril, acredito que dei uma das melhores, no programa “Em Cartaz - Agenda Cultural na TV”, comandado por Atilio Bari.

Fui apresentado a ele pelo nosso irmão comum Flávio Guarnieri, ambos acabavam de trabalhar juntos na vitoriosa temporada de Eu te amo meu Brasil (direção e texto de Bari), mas essa apresentação foi mera formalidade; conheço Bari, de fato, há quase quinze anos, que é o tempo em que venho acompanhando o “Em Cartaz” pela TV Aberta (canal 9 da NET, 72 da TVA). Trata-se, sem qualquer favor, do espaço cultural mais democrático de nossa televisão. Aquele primeiro contato ao vivo e a cores, ocorrido há pouco, só veio patentear a identidade de propósitos e a amizade que liga inevitavelmente aqueles que cultivam e cultuam a difusão cultural e artística.

Referi-me recentemente ao Bari como “promotor cultural, jornalista, dramaturgo, historiador e mais um punhado de coisas”. A descrição é justa. Ele é fundador do grupo Theatralha & Cia., através do qual produziu dezenas de espetáculos. Entre os textos que escreveu estão O Pequeno Imperador (laureado com o prêmio Mambembe), Lilavati – Uma Aventura das Índias (Mambembe e também prêmio no Concurso de Dramaturgia Vladimir Maiakovski”), Frankenstinho, Ai Caçarola, Eu te amo meu Brasil, O Homem que Calculava (este atualmente em remontagem imperdível, no Ruth Escobar aos sábados), e outros. Na TV Cultura integrou a equipe que produziu o Senta que lá vem comédia, criou os programas Agendinha e Baú de Histórias, foi co-idealizador da série Direções e dirigiu as séries Antunes Filho em Preto e Branco e Grande Teatro em Preto e Branco.

"Selfie" desavergonhado: Atilio Bari, Flávio Guarnieri e Bernardo Schmidt

Com Atilio Bari, durante a entrevista
Tem seis livros publicados pela Scipione: 10 que valem 30!, A samambaia, o vira-lata e o blufiano, Barriga e Minhoca, marinheiros de Cabral, Bem-me-quer, mal-me-quer!, O tesouro do pirata Pão-duro, e O gato do teatro, este último premiado diversas vezes e sobre o qual escreverei uma resenha em breve.

Bari é um promotor cultural completo. Em nossa prosa demonstrou total domínio do assunto, tinha o livro anotado e decupado, e me deu as deixas perfeitas para uma entrevista dinâmica, divertida e cheia de informações. De quebra ainda pude contar com o Flávio “à ilharga”, como diria o Jânio, para espraiar a conversa, da política para o teatro. Foi um grande prazer. Assistam, divirtam-se e compartilhem.

Bernardo
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Jânio - Vida e Morte do Homem da Renúncia
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de Bernardo Schmidt
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