Meus
caros,
tenho
dado aqui e ali entrevistas sobre o livro do Jânio, desde seu lançamento no ano
passado. Todas, sem exceção, têm sido proveitosas e agradáveis. Mas ante-ontem,
3 de abril, acredito que dei uma das melhores, no programa “Em Cartaz - Agenda
Cultural na TV”, comandado por Atilio Bari.
Fui apresentado a ele pelo nosso
irmão comum Flávio Guarnieri, ambos acabavam de trabalhar juntos na vitoriosa
temporada de Eu te amo meu Brasil (direção e texto de Bari), mas essa
apresentação foi mera formalidade; conheço Bari, de fato, há quase quinze anos,
que é o tempo em que venho acompanhando o “Em Cartaz” pela TV Aberta (canal 9
da NET, 72 da TVA). Trata-se,
sem qualquer favor, do espaço cultural mais democrático de nossa televisão. Aquele
primeiro contato ao vivo e a cores, ocorrido há pouco, só veio patentear a
identidade de propósitos e a amizade que liga inevitavelmente aqueles que
cultivam e cultuam a difusão cultural e artística.
Referi-me
recentemente ao Bari como “promotor cultural, jornalista, dramaturgo,
historiador e mais um punhado de coisas”. A descrição é justa. Ele é fundador
do grupo Theatralha & Cia., através do qual produziu dezenas de
espetáculos. Entre os textos que escreveu estão O Pequeno Imperador (laureado
com o prêmio Mambembe), Lilavati – Uma Aventura das Índias (Mambembe e também
prêmio no Concurso de Dramaturgia Vladimir Maiakovski”), Frankenstinho, Ai
Caçarola, Eu te amo meu Brasil, O Homem que Calculava (este atualmente em
remontagem imperdível, no Ruth Escobar aos sábados), e outros. Na TV Cultura
integrou a equipe que produziu o Senta que lá vem comédia, criou os programas
Agendinha e Baú de Histórias, foi co-idealizador da série Direções e dirigiu as
séries Antunes Filho em Preto e Branco e Grande Teatro em Preto e Branco.
"Selfie" desavergonhado: Atilio Bari, Flávio Guarnieri e Bernardo Schmidt |
Com Atilio Bari, durante a entrevista |
Tem
seis livros publicados pela Scipione: 10 que valem 30!, A samambaia, o
vira-lata e o blufiano, Barriga e Minhoca, marinheiros de Cabral, Bem-me-quer,
mal-me-quer!, O tesouro do pirata Pão-duro, e O gato do teatro, este último
premiado diversas vezes e sobre o qual escreverei uma resenha em breve.
Bari
é um promotor cultural completo. Em nossa prosa demonstrou total domínio do
assunto, tinha o livro anotado e decupado, e me deu as deixas perfeitas para
uma entrevista dinâmica, divertida e cheia de informações. De quebra ainda pude
contar com o Flávio “à ilharga”, como diria o Jânio, para espraiar a conversa,
da política para o teatro. Foi um grande prazer. Assistam, divirtam-se e
compartilhem.
Bernardo
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Jânio
- Vida e Morte do Homem da Renúncia
Vol
I: "Um Moço Bem Velhinho"
de
Bernardo Schmidt
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