quarta-feira, 25 de maio de 2016

Pílulas Janísticas — 6

Compilação de publicações da página da biografia de Jânio Quadros no Facebook


ELA VEM AÍ...




...anunciava o cartunista da Revista Manchete, CLAUDIUS, em novembro de 1960, sobre a vassoura do presidente eleito. E suas charges mostram o símbolo de Jânio em alguns momentos, assim como a espada de Lott em outros. (30/03/2016)

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MANCHETE - 22/10/1960


Nem aliados e nem rivais. Jânio desconsiderou a existência de Jango durante os sete meses em que ocupou a presidência. Houve uma rusga quando o presidente abriu uma comissão de inquérito que indiretamente implicava Jango, mas nada aconteceu.

Talvez Jânio devesse ter cultivado a amizade de Jango como fez com Brizola, naquele período. Consumada a renúncia, os dois nunca mais se viram. No início da década de 70, perguntado por uma revista qualquer sobre o que pensava de Jango, Jânio foi incisivo: "Está criando gado, que é o que deveria ter feito sempre". (03/04/2016)

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CAMPANHA DE 1982


Jânio e Eloá desembarcando no interior de São Paulo. Na base do suco de laranja, sem beber uma gota de álcool por meses - não só por prescrição médica mas porque os tempos eram outros e ele não levaria uma campanha nos ombros bebendo como bebia nas campanhas de sua juventude - Jânio estava magro e abatido. E, ironicamente, saudável. (11/04/2016)

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ELEIÇÃO DE 1960


Na capa do Cruzeiro de 15/10/60, o povo representado pela mulher tem que decidir entre Jânio, Lott e Adhemar, desenhados pelo caricaturista Àppe.

Mas a decisão já fora tomada em 3 de outubro. E Jânio venceu com larga vantagem. (12/04/2016)

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MAIO DE 1961




Jânio recebe Sukarno, da Indonésia. (24/04/2016)

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ANOS 70


Efervescência eterna de uma mente caótica: Jânio em sua biblioteca.

A única foto que reconheci é a que se encontra sobre ele, que o mostra em 60 com José Américo. (24/04/2016)

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VITÓRIA - ES, 22/8/1961


Enquanto os conservadores discutiam ad eternum se Jânio devia ou não ter condecorado Che Guevara, ele vai à Vitória para uma inauguração. No aeroporto é recebido pelo governador Carlos Lindenberg (no centro) e pelo prefeito Adelpho Poli Monjardim (à direita).







Adelpho foi prefeito de Vitória duas vezes. Morreu em 2003 ao 99 anos. Não tem um mísero verbete na wikipédia. Isso é Brasil. (03/05/2016)

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ABRIL DE 1953


Jânio acabava de ser eleito prefeito de São Paulo, derrotando uma coligação de doze partidos e virtualmente todos os caciques da política paulista. Sua vitória era uma conquista popular sem precedentes e a imprensa não estava alheia a isso.

Nessa charge de Luis, na edição de abril de 1953 do jornal Il Moscone, da colônia italiana, o garçom não se furta de despejar um prato de sopa na cabeça de um cliente (sugestivamente referido como "patrão") que se atreveu a falar mal de Jânio. (05/05/2016)

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XINGU - 1955


Jânio já era ligado ao jornalista Jorge Ferreira desde os tempos de deputado estadual. No governo do Estado, em 1955, foi levado por Jorge e os irmãos Villas Boas à Serra do Cachimbo, entre o norte do Mato Grosso e o sul do Pará (fotos).

Seis anos depois, já na presidência, Jânio criou o Parque Nacional do Xingu, utilizando 25.000 km² dessa região:

"Durante a fase da Expedição Rocandor-Xingu, foram mais 1,5 mil quilômetros de picadas abertas, onde surgiram 40 cidades, um mil quilômetro de rios navegados e o surgimento de bases militares estratégicas para a segurança nacional. No meio dessa experiência, descobriram os índios que viviam nessas terras e a história dos irmãos Villas Bôas tomou novos rumos. No ano de 1952, Orlando, o antropólogo Darcy Ribeiro, Heloísa Alberto Torres (diretora do Museu Nacional) e o brigadeiro Raymundo Vasconcellos Aboim apresentaram um anteprojeto de lei para a criação do Parque Indígena do Xingu, no nordeste de Mato Grosso. Em 1961 a proposta se consolidou, durante o governo do então presidente Jânio Quadros, e até hoje é o único no Brasil". (09/05/2016)

Jânio e Orlando Villas Bôas


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11 DE MAIO DE 2016


Impeachment. (11/05/2016)

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JÂNIO E A CHARGE DE OTELO


"Crise de identidade. Em charge publicada na primeira página do GLOBO em 6 de abril de 1962, Otelo brinca com as muitas personalidades do ex-presidente Jânio Quadros, que renunciara em agosto de 1961". (17/05/2016)


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PIB


Rápida estatística: em apenas sete meses de governo, Jânio deixou um PIB de 8,6%, o quarto melhor de toda a República.

Dilma sofreu o impeachment depois de seis anos, deixando um PIB com média de 2,5%. O terceiro pior da República. (17/05/2016)

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JÂNIO EM CATANDUVA - SP, 1954


"20.06.1954 – Na foto Jânio Quadros em comício em Catanduva na Praça da República, tendo ao lado o Dr. Antônio Mastrocola que na ocasião foi eleito deputado estadual com 5.791 votos. Na época Jânio Quadros era Prefeito de São Paulo e fazia campanha que foi vitoriosa ao governo de São Paulo. Criou o símbolo da vassoura para sua campanha com a qual dizia que iria limpar a cidade da corrupção e o slogan era "A vassoura que varreu a Capital varrerá o Estado". Falaram no comício além de Jânio Quadros, José Antônio Borelli, Orlando Zancaner, Antônio Mastrocola, Porfírio da Paz, Auro Soares de Moura Andrade e Sebastião Pereira. A votação em Catanduva foi Jânio 3.396, Adhemar 2.861 e Prestes Maia 1.708. Jânio ganhou a eleição no Estado de São Paulo com 660.264 votos, Adhemar de Barros teve 641.960 e Prestes Maia 492.518. Jânio teve uma pequena margem de votos de 1% e os comentários eram que muitos eleitores de Prestes Maia votaram na última hora em Jânio para derrubar o líder do PSP Adhemar de Barros que tinha muitos aficionados". (19/05/2016)


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JÂNIO E ALBERTO ANDALÓ

Jânio em Rio Preto. À sua direita, o prefeito Alberto Andaló

Alberto Andaló nasceu em 1916 e foi colega de Jânio no Largo São Francisco. Foi vereador em Rio Preto mais ou menos na mesma época em que Jânio exercia esse cargo em São Paulo. Ambos renunciaram a seus cargos para concorrer à assembléia legislativa, em 1950 e Se elegeram, Jânio com o apoio da capital e Andaló por Rio Preto.

Jânio renunciou ao mandato para concorrer à prefeitura de São Paulo em 1953, e, eleito, renunciou à prefeitura no ano seguinte para concorrer ao governo. Andaló cumpriu seu mandato de deputado estadual, candidatou-se a deputado federal em 1954 e ficou na suplência. Assumiu o cargo interinamente algumas vezes e em 1955 se candidatou a prefeito de Rio Preto. Foi eleito.

Essa foto não tem indicação de data, mas vemos Jânio com Alberto Andaló à sua direita. Trata-se de provável visita do governador ao prefeito do município de Rio Preto. Andaló morreu no exercício de seu cargo, em 2 de novembro de 1959. É considerado o melhor prefeito que Rio Preto já teve. (20/05/2016)

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JÂNIO E PAULO KONDER BORNHAUSEN

Paulo Konder, o deputado Dario Salles e Jânio em campanha, em Jaraguá do Sul

Momentos vividos com Jânio Quadros

"Fui amigo de Jânio Quadros bem antes de ele ser Presidente da República. Tivemos muitas conversas, encontros em São Paulo em sua residência e em casa de amigos, até o hospedei com a Dona Eloá e a filha Tútú em minha casa em Joinville. Era um homem culto, inteligente, de raro senso de humor. Uma criatura envolvente e encantadora, quando expunha suas idéias.

Saía das nossas conversas embevecido e pensando “agora vamos ter o Presidente que tanto necessitamos”. Verdade se diga, abusava da bebida, principalmente o Whisky, até ao exagero, mas fora do trabalho". Artigo completo no link abaixo. (20/05/2016)


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LACERDA E JÂNIO


Quando Brasília se tornou Distrito Federal, a cidade do Rio de Janeiro, que até então fora a capital do país, se transformou em Estado da Guanabara. Seu primeiro governador foi Carlos Lacerda, eleito em 1960 com sólido apoio de Jânio, que por sua vez chegava à presidência no mesmo pleito.

Embora fizesse um tremendo drama e ameaçasse renunciar por ocasião do episódio da mala, Lacerda governou até o fim de seu mandato, em 11 de outubro de 1965.

Ontem a morte de Carlos Lacerda completou 39 anos.

Abaixo um panfleto trazendo a chancela valiosa de Jânio para a candidatura de Lacerda. (22/05/2016)

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CASA CIVIL


Estatística rápida: Em seis anos Dilma teve quatro pessoas na Casa Civil, sendo que os três primeiros - Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante - são acusados de participação em escândalos de corrupção. O quarto foi Jaques Wagner, que passivamente aceitou abdicar do cargo para que Lula fosse blindado das investigações da Polícia Federal. Empossado no dia 17 de março de 2016, minutos depois ele teve sua posse sustada pelo juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara do Distrito Federal, pela juiza Graziela Bündchen, da 1ª Vara Federal de Porto Alegre (irmã de Gisele, curiosamente) e pela juíza Regina Coeli Formisano, da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Regina foi direto ao ponto em seu despacho:

“Ao nomear o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República e estando o mesmo sob investigação, na Justiça Federal do Paraná, acusado de crimes os mais diversos, teve por objetivo, tão somente, conceder-lhe o foro privilegiado, inerente ao cargo, tipificando “escolha de Juízo”, incorrendo assim em desvio de finalidade e ilegalidade do objeto”.

Nos sete meses em que exerceu a presidência, Jânio teve como Chefe da Casa Civil o francano Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro (1915/1972). Menor de idade em 1932, falsificou sua carteira de identidade para poder lutar por São Paulo junto aos constitucionalistas. Formou-se advogado pelo Largo São Francisco. Foi Chefe da Casa Civil de Jânio no governo de São Paulo e na presidência da República. Foi Secretário das Finanças do prefeito Faria Lima e encabeçou o "Grupo Executivo do Metropolitano" que viabilizou, finalmente, a construção e inauguração do metrô, em São Paulo, do qual foi seu primeiro presidente. Era homem inteligente, equilibrado e discreto. (22/05/2016)

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JÂNIO E CARVALHO PINTO EM COLINA - SP



Visita do governador Jânio e de seu secretário da Fazenda, Carvalho Pinto, ao município de Colina, SP. Não há indicação de data.

São recebidos pelo prefeito Fernando Pereira Vianna (1906/1989). (25/05/2016)


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JÂNIO E FERNANDA MONTENEGRO


Há exatos 55 anos

Em maio de 1961, o presidente Jânio Quadros baixou um decreto exigindo a aplicação de lei anterior que estabelecia uma proporcionalidade entre o número de peças nacionais e estrangeiras apresentadas por temporada, nas companhias teatrais. A medida tinha óbvia finalidade de valorizar o autor nacional, e foi recebida com a mais profunda satisfação pela classe artística. Fernanda Montenegro, na época levando multidões ao Teatro Ginástico para assistir a comédia de Feydeau, "Com a pulga atrás da orelha", fez questão de consignar sua felicidade e gratidão pelo gesto do presidente:

"Desde sua posse, o Sr. Jânio Quadros só tem protegido o nosso teatro e sua gente. Começou atendendo à sugestão que lhe fizemos do nome de Clóvis Garcia para a direção do SNT; depois criou a Comissão de Teatro dentro do Conselho Nacional de Cultura e, em seguida, por ocasião dos últimos convênios do Brasil com a Argentina, não esqueceu também do teatro, que foi num deles contemplado com facilidades que permitirão com maior freqüência o intercâmbio dos elencos dos dois países. Com o recente decreto, pois, o presidente dá apenas prosseguimento a uma série de serviços ao teatro brasileiro". (Correio da Manhã, 28/5/1961)

Sem ministério da Cultura. Sem lei Rouanet. Tínhamos um presidente e tínhamos uma classe artística digna, inteligente e operosa. Que trabalhava com sua bilheteria e com seu esforço pessoal, pedindo somente cooperação do governo. Hoje vemos uma sub-classe de parasitas exigindo aquilo que não merecem, produzindo lixo, invadindo próprios estaduais e federais em protestos vazios, inúteis, que incomodam e atrapalham sem nada construir, sem pensar, sem mudar. Ou uma elite que não precisa de qualquer ajuda mas recebe autorização para captar milhões e cobra ingressos de 500 reais.

Outros tempos. (28/5/2016)
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