Jânio e Tutu três dias depois da histórica vitória do 22 de março de 1953 |
"O livro é perfeito", disse ela.
Que bom que ela viveu para ler o volume no qual falo da juventude tão desconhecida de seu pai, e para saber que quem vai contar a história dele é alguém honesto, imparcial, isento, comprometido somente com a verdade, e não com o sensacionalismo.
Guardo só lembranças boas de Tutu. De seu saudoso marido Frank. Da semana que passei com eles na Califórnia. Dos passeios, dos jantares, das fotos, das gargalhadas, das conversas, das confidências, da intimidade fraterna, sobretudo da generosidade de Tutu. Falarei aos poucos. No momento peço licença à minha querida Ana Cláudia para transcrever sua linda mensagem de despedida.
É assim que lembrarei de Dona Dirce.
"Descanse em paz, nossa mãe, que amava a natureza, animais, alimentava pássaros, racoons, mimava o Amor, caprichava nos detalhes, e que acreditava que todos tinham direito à felicidade e a obrigação de procurá-la. Detestava os que se faziam de vítimas, os que julgavam os demais, e quem vivesse pra tentar agradar a todos menos a si mesmo.
Nossa mãe foi uma lutadora. Nessa madrugada venceu sua batalha final. Deixa saudade, exemplo de força, e memórias de momentos muito felizes".
Também transcrevo a mensagem de Ana Laura, citando com tanto acerto o poema "A Fond Kiss", do escocês Robert Burns:
"But to see her was to love her;
Love but her, and love forever."
Muito obrigado, Dona Dirce, Por tudo! |
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