quinta-feira, 5 de abril de 2018

Fumus Boni Iuris



Assisti essa bomba. Algumas observações:

1 - Gilmar Mendes gastou metade de seu voto para rebater as críticas que vem recebendo na imprensa. Além de não adiantar nada (todo o brasileiro já está cansado de saber o que ele é), ainda passou atestado de que está sentindo forte as pauladas que recebe diariamente, a torto e a direito.

2 - Qualquer fala de um embusteiro como Dias Tóffoli é um show de vergonha alheia. Ele é tão despreparado que não consegue sequer afetar o conhecimento que não tem. Sua fala de hoje, tão longa e tão inútil, foi um espetáculo teratológico de encheção de lingüiça.

3 - Fux, como sempre, sobressai-se apenas pela peruca. Livrandowski, como sempre, é aquele malandro da periferia com um verniz professoral macilento e cediço. Rosa Weber lê muito bem. Mas na hora do debate faltou-lhe a verve; sorriu amarelo e quase mandou Marco Aurélio ir caçar sapo.

4 - Quando chegou a vez de Marco Aurélio o Brasil fez uma pausa banheiro. Todo mundo levantou e foi cuidar da vida até ele terminar. É como aquela parte do show de um músico em que ele sai, a banda toca sozinha e você ouve aumentar o barulho dos talheres e vê os garçons, passando de um lado para outro.

5 - E por falar nele, poucas vezes vi alguém defender tão encarniçadamente seu ponto de vista como Marco Aurélio Mello. Nem o advogado de Lula foi tão inconveniente na tentativa de livrar seu cliente. Celso de Mello é Marco Aurélio magis eloqüência e sine chatice.

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